sexta-feira, 29 de julho de 2011

Carta Aberta ao Senado Federal, à Câmara dos Deputados e à Sociedade Brasileira – Em defesa da qualidade da educação superior no Brasil –

As entidades científicas e organizações da sociedade civil signatárias da presente Carta
manifestam publicamente sua preocupação e posição contrária ao Projeto de Lei (PL) do Senado
nº 220, de 2010, que altera o Art. 66 da Lei nº 9.394/1996 (LDB), prevendo o fim da exigência de
pós-graduação para docentes do magistério superior.

Clique aqui e acesse a carta na íntegra.

10 comentários:

  1. Todos que defendem a qualidade na Educação não concordam com o absurdo deste Projeto. É muito interessante ler o parecer positivo dado pelos Senadores Roberto Requião e Paulo Bauer.
    Vejam em http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=97871.

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  2. Obrigada, pelo envio do link. Vamos continuar debatendo as temáticas propostas e disponibilizando material para ampliar e aprofundar as discussões. Assim, este blog começa a fazer sentido...

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  3. Simone e seguidores do blog,

    acho que temos que pensar um pouco na situação das instituições (públicas e particulares) fora das capitais e grandes centros. Será que temos de fato número suficiente de mestres e doutores para essas instituições? O que fazer quando não há na cidade e cercanias uma instituição pública que oferte esses programas? Como os professores (ou aspirantes) poderão obter esses títulos? Em programas particulares, com mensalidades altíssimas?
    Não estou afirmanndo aqui que concordo com esse projeto, mas será que o número de doutores de uma instituição é diretamente proporcional a sua qualidade? Tive professores doutores que agregaram muito pouco a minha formação e outros, especialistas, que fizeram toda a diferença.

    Tenho mestrado e doutorado, cursados em Instituição Pública. Tenho diversos colegas professores que gostariam de dar continuidade aos estudos nesses níveis, mas não conseguem por falta de programas na região. O que vocês pensam sobre programas em EaD nesses casos?

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  4. O assunto em questão deve ser abordado realmente, adorei o posiciosamento da colega Karin, devemos pensar fora dos grandes centros, o que fazer, para mantermos uma Educação de qualidade./ Zuleica I. R. Berretta

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  5. Olá, Karin, Zuleica e demais colegas,

    Compreendo as questões colocadas, conheço bem esta realidade, pois, antes de vir para Brasília, vivi a minha vida inteira no interior do RN. Sei das dificuldades... mas, fico preocupada com essas iniciativas, não por desconsiderar a qualidade dos profissionais que ainda não tem mestrado e doutorado, mas por entender que se há ausência desta formação, logo desses profissionais nas escolas, e de programas suficientes, não é criando este tipo de política que resolveremos os problemas, mas lutando pela ampliação de investimento em educação, bem como dos programas de mestrado e doutorado nas universidades públicas, em políticas específicas para formar, inclusive, os professores da educação básica, em nível de mestrado e doutorado e planos de cargos e salários que os mantenham na educação básica. É isto que acredito... penso que estas alternativas 'salvacionistas' acabam imprimindo um caráter contraditório no campo das políticas educacionais, sobretudo, quando se tem como horizonte a QUALIDADE na educação. Vamos continuar discutindo estas questões...

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  6. Caros Colegas,

    Concordo plenamente com a posição da Profa. Karin, e remeto a uma reflexão mais abrangente o fato de que os programas de formação de mestres e doutores ainda continuam disponivéis para a elite brasileira.
    Estou tentando terminar meu mestrado na Unicamp/SP, como aluno especial, e sofro a cada semestre com o descaso de ser excluido da escolha, pois observei que a politica ainda prevalece nos meios acadêmicos.
    Aquele aluno que possa agregar recursos financeiros para a instituição é que levará vantagem sobre um simples mortal que simplesmente deseja concluir seu mestrado para aplicar seus conhecimentos em sala de aula.
    Devemos lutar sim, para que os programas sejam ampliados e que sejam distribuidos de forma igual entre os que desejam levar adiante com seriedade o meio acadêmico.

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  7. Pegando o comentário do professor Milton, e concordando com o que ele disse, devemos lutar sim para que este tipo de programa seja ampliado a todos, uma forma justa de distribuição. Acho importantíssima a formação continuada, e estou correndo atrás disso para mim também!! Mas se for exigência que então seja dada a oportunidade a todos que querem de verdade está em constante formação.

    Att..

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  8. Milton, Tathyane e demais colegas... inclusive, penso que a ampliação dos programas de pós graduação devem ocorrer, inclusive, com ampliação de vagas na modalidade a distância, tendo em vista que os alunos são adultos e já passaram por uma formação básica... quem atualmente faz mestrado e doutorado bem sabe que a orientação, em grande medida, é feita a distância por meio de e-mail e de outras ferramentas como msn, google talk e skype... mas, falta vontade política. É claro que uma decisão como esta implica na ampliação dos quadros dos programas de pós graduação... mas, vejo nestas ferramentas que agora estamos utilizando um forte potencial para pressionarmos os gestores... vejam o que está acontecendo no mundo e a participação nas redes sociais tem sido determinante. Não podemos é ficar paralisados...

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  9. Ministrar aulas não é uma mera transmissão de conhecimento superficial, mas exige-se um teor aprofundado da matéria, impossível de se obter apenas na graduação. É inaceitável um docente que não tenha experiência em pesquisa e orientação de trabalhos.
    Concordo com as opiniões acima de que deve-se abrir espaço de mestrados e doutorados em EaD, para que os mesmos sejam mais acessíveis aos que estão impossibilitados de se locomoverem à Universidade, dentre outras coisas.

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  10. Prezados Colegas,
    Fico feliz em poder participar desse tão interessante debate. Acho totalmente relevante as opniões expressas e parabenizo a todos pela abertura em defender a ampliação da oferta de mestrados e doutorado. Gostaria de ressaltar que essa ampliação deve acontecer em todas as modalidades, quer seja presencial ou em EaD. Mesmo residindo em um grande centro já percebi que as vagas disponibilizadas, nas instituições públicas, são em número muito reduzido (sem falar que boa parte delas já tem cartas marcadas). Já nas instituições privadas o custo é extremamente alto, para o qual não podemos encontrar formas de financiamento que os torne acessivel.
    Aproveitando a ocasião gostaria que os colegas me indicassem instituições nacionais que ofertem cursos de mestrado na modalidade EaD. Tenho o real interesse de ainda realizar esse curso.
    Vamos continuar debatento e aprendendo cada vez mais.
    "Simone".... Obrigada por proporcionar o debate.

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