segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Brasil deve alcançar um milhão de estudantes em cursos a distância em 2011, prevê MEC

O Brasil deve alcançar em 2011 o total de um milhão de estudantes universitários em cursos à distância. O número deve ser divulgado no próximo Censo da Educação Superior, a ser lançado ainda esse ano.

Veja a matéria completa clicando aqui.

É importante analisarmos estes dados criteriosamente. Parece que o diretor do MEC não faz nenhuma referência às políticas voltadas para o acompanhamento da qualidade da oferta dos cursos oferecidos ao 870 mil alunos em formação a distância.

Tod@s defendemos a democratização do acesso. Mas, de que democratização estamos tratando? da democratização para incluir ou para excluir. Os dados do Censo da Educação Superior 2009 revelam que 50% dos cursos a distância são voltados às licenciaturas. E que o Curso de Pedagogia é o primeiro na lista, considerando o número de matrículas por meio da educação a distância.

Estudos tem mostrado que a grande maioria dos alunos dos cursos a distância, em especial, aqueles voltados opara a formação de professores da educação básica, são de classe média baixa e/ou baixa, com renda média de salário mínimo.

Insisto nesta reflexão: democratizar para incluir ou para excluir? Os gestores do MEC parecem entusiasmados com os números e com as estatísticas. Mas, nós educadores e educadoras temos outras preocupações que estão intimamente relacionadas com a QUALIDADE DA EDUCAÇÃO e com a transformação social que historicamente lutamos e continuamos a lutar neste País!!!!!

È preciso refletirmos e colocarmos em debate estas questões. Os dados e a forma como são apresentados escondem e mascaram uma realidade contraditória. Afinal, que educação estamos querendo construir para os nossos meninos e meninas? que concepção de mundo, de homem e de mulher queremos construir? quais os fins da educação que defendemos?

Eis algumas questões para pensarmos!!!!


44 comentários:

  1. Simone, seu posicionamento sobre esta estatística é se o MEC terá "braços" para conseguir acompanhar a qualidade da expansão da EaD?

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  2. Acredito que a QUALIDADE DA EDUCAÇÃO será um pilar que a instituição que oferecer o método EaD irá se comprometer em oferecer. Essa questão no ensino 100% presencial tbm é um problema que provoca discussões porque tanto há escolas e faculdades trabalhando com qualidade, como também aquelas que deixam a desejar. No Brasil precisamos estar entre os melhores no quesito educação. Creio que o MEC deva sim ter uma estratégia de verificação da eficácia das instituições de EaD e a presencial também. Irá reforçar nossos meios de aprender e ensinar. Um trabalho de equipe entre MEC e Instituições surtirá efeitos positivos para todos.
    O Ead traz a proposta de inclusão estudantil e social; uma vez que poderá possibilitar acesso ao ensino inclusive aos PNE's.

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  3. Olá, colegas...

    É função do MEC definir as diretrizes das políticas, acompanhar a implementação delas e avaliar... mas, será que a educação superior a distância no País está sendo acompanhada e avaliada, considerando, sobretudo, os números divulgados. Gostaria que retomassem a nova estrutura do MEC e dessem uma analisada na Secretaria de Supervisão e Regulação da Educação Superior... esta dispõe de uma Diretoria de Supervisão e Regulação da EaD, com uma estrutura sem a menor condição de cumprir o seu papel e função... estas questões nos levam a problematizar a qualidade da EaD e, sobretudo, a democratização do acesso = massificação da educação superior, por meio desta modalidade educativa. Não sou contra a EaD... trabalho com isto há quase 15 anos, mas é inconcebível aceitar esta política que continua elitista, ou seja, educação presencial, para poucos; e EaD para a maioria, em grande medida, sujeitos historicamente excluídos e com problemas na formação... vamos refletindo!!!!

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  4. Acredito que tanto o profissional formado pela faculdade presencial como pela de Educação a distancia deve preocupar-se em buscar o seu conhecimento e a informação de maneira independente e autônoma. Regular a sua própria aprendizagem e aperfeiçoar-se continuamente. Creio que ainda é necessário que se rompam barreiras de preconceito e que se assuma uma postura de estudante diferenciada.

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  5. Outra questão que nos colocamos refere-se a extinção da Secretaria de Educação a Distância, no âmbito do MEC. Há um fomento em escala da modalidade como política educacional e, em seguida, extinguem a sua estrutura... isto não é contraditório? uma diretoria vai dar conta de realziar o que tem pela frente? a resposta já sabemos. Ao mesmo tempo, gostaria de reiterar que não penso que a Secretaria de Educação a Distância devesse continuar com a mesma estrutura e com os mesmos interesses postos por grupos, em grande parte, mercadológicos... e que manteve um grupo de 'empresários' por lá, definindo as políticas educacionais do País. Defendo que seria preciso uma reestruturação, ou seja, alterar a estrutura da Secretaria... mas, parece que 'transformar estruturas' não tem sido a intenção dos governos...

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  6. Talvez essa seja a maior preocupação de nós educadores. Será que o MEC está preparado para essa expansão? Existem faculdades preparadas para repassar o ensino, mas o que mais me preocupa são os oportunistas que podem se aproveitar desse crescimento criando polos em locais não apropriados, neste caso, será que o MEc conseguirá fiscalizar? Que estrutura está tendo para acompanhar esse "buuum" do EAD?

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  7. Creio que a discussão correta é "O MEC quer fiscalizar ?" Não devemos, claro, rechaçar o Ministério, no entanto é sabido que há muito nossos alunos (em geral, de classe média baixa e baixa) não têm autonomia intelectual para regular sua própria aprendizagem. Isto não deve soar como algo preconceituoso, mas uma realidade que vivencio diariamente. Eles não foram orientados à criticidade, na base, e agora não é justo cobrar deles o que não podem oferecer, pelo menos não por enquanto. Acredito, sim, que o MEC tem a responsabilidade de verificar de perto cada IES que ofereça cursos em EAD e que se preocupe com o perigo da massificação, que na verdade é o bojetivo final de uma classe restrita e dominante, que tem a seu dispor as melhores condições de estudo.

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  8. Olá, Kátia e colegas...

    'o MEC quer fiscalizar'? essa é uma questão importante. Não estamos problematizando as questões para 'rechaçar' instituição A ou B ou C... nossa intenção é sinalizar aspectos 'nevrálgicos' nas políticas de educação a distância voltadas para a formação de professores da educação básica que precisam ser implantadas criteriosamente... afinal, estamos tratando da formação de professores e, consequentemente, de nossos meninos e meninas... concordo com vc qto as exigências postas aos estudantes que vem de situações complexas!!! penso que as questões que colocamos e a nossa luta a favor da expansão e democratização com qualidade e inclusão social tem horizonte esses estudantes... por isto, tenho insistindo na questão que o João Barroso coloca em texto disponibilizado neste blog: democratizar para incluir ou para excluir? o discurso da democratização 'de qualquer jeito e forma', muitas vezes, não tem tido a preocupação de promover a inclusão social com vista à emancipação... mas, apenas disponibilizar vagas para 'engordar' as estatísticas e os números... Veja que somente a partir de 2007 o Censo da Educação Superior começa a incorporar os dados da EaD, o o Sinaes tem avançado bastante na avaliação dos cursos, das instituições e dos alunos... mas, ainda temos muito pela frente. Sabe, Cátia e colegas, sinto muito a ausência das instituições públicas neste debate que estamos fazendo aqui... e, por fim, gostaria de destacar que a democratização do acesso à educação superior, por meio da EaD, na minha opinião, como está sendo conduzida, sobretudo, a partir de 2003, está mais para a massificação... e, consequentemente, para uma formação com baixa qualidade e que, certamente, não promove a inclusão social tão preconizada. Vamos em frente discutindo...

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  9. O fato de um aluno estar se formando na modalidade de Educação a Distância, não quer dizer que ele não será capaz como alunos que estudaram na modalidade de ensino presencial.

    Eu vejo a EAD como um estudo aonde o aluno terá que buscar muito mais para que possa ter um bom desempenho e se o aluno não busca ele não consegue fazer as disciplinas, porque o fato de ser EAD não quer dizer que será fácil, por isso acredito que alunos EAD são tão capazes de serem bons educadores como os alunos presenciais.

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  10. Olá Simone e Cilmara. Compartilho do mesmo receio sobre a massificação e uma possível exclusão. Também entendo que é uma oportunidade que o aluno, hoje, tem de desenvolver sua autonomia intelectual. No entanto, alguns comentários que ouço no meu cotidiano profissional preocupam: alguns professores de instituições públicas criticam a EAD, e vêem nela um meio de se criar duas classes sociais, onde uma tem possibilidades concretas e de qualidade, portanto com possibilidades de comando da sociedade, e a outra apenas tem possibilidades massificadas, sem desenvolvimento crítico por meio da EAD, sendo assim, massa de manobra, "os peões" num jogo desigual.
    Não sei até onde esta nova realidade da Educação vai nos levar, mas ouvindo falas como estas me preocupa o sucesso da EAD, pois as perguntas são: quem são os profissionais do MEC responsáveis pela regulação e fiscalização? Que tipo de mentalidade têem? Qual a possibilidade de fazerem parte de um grupo como destes colegas de profissão? Preocupante, mas vamos seguindo em frente.

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  11. A respeito do que tange a pesquisa cientifica no Brasil, hoje as nossas universidades não têm recursos próprios para investirem nas suas pesquisas e as atividades que se desenvolvem nas universidades são financiadas por organizações externas, nem sempre com sua participação efetiva, sem fazerem parte de um planejamento institucional estratégico global. Em conseqüência, a pesquisa que se desenvolve nas universidades além de ser ativada de fora para dentro, é extremamente fragmentada, dificultando as cooperações interdisciplinares e interdepartamentais em torno de questões mais amplas, por conseguinte na educação a distância cuidados redobrados são necessários, pois, inserir de forma mais efetiva os alunos no campo da pesquisa cientifica buscando soluções a problematização regional é o grande desafio para todos. Buscando uma conexão entre as pesquisas de diferentes áreas do conhecimento e a sociedade.

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  12. Olá Simone, acho seu blog excelente pelo nível dos assuntos e forma de discussão. Sou coordenador de EAD em um instituição respeitadíssima e com qualidade educacional que ainda não vi em outras. Acredito que não deveremos nos preocupar tanto com a fiscalização do MEC, criando mais uma vez um "jogar para o governo". Os acadêmicos estão identificando e selecionando melhor as instituições e nós, profissionais de EAD, temos a responsabilidade de fortalecer qualitativamente essa modalidade. Ela já é real (com atraso) no Brasil e não tem mais volta. Aqueles que querem "apenas o canudo" já estão selecionados pelo próprio mercado.

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  13. Oi, Roberto... não estamos tratando de 'fiscalização', com sentido de punição, mas 'acompanhamento e avaliação' como correção e melhoria de rumos... não estamos tb dizendo que a educação a distância tem problemas e que a educação presencial é um modelo... longe disto1!! sabemos dos problemas históricos da educação presencial... mas, o nosso blog tem a função de problematizar as políticas de educação a distãncia... por isto que colocamos a questão em foco. Acredito demais na educação a distância... e nas suas muitas possibilidades!!! mas, como a Cátia, me preocupo demais com o seu crescimento, em grande medida, desordenado... e com o fim da Secretaria de Educação a Distância, no âmbito do MEC, limitando as equipes que trabalham com esta modalidade educativa, não vejo boas perspectivas...

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  14. Simone...boa noite!!! Vejo com bons olhos esta informação, ocorre que em toda nova tecnologia educacional, há a possibilidade de desvios no processo ensino-aprendizagem. Se o MEC não criar as normas devidas ou mesmo fiscalizar as IES que oferecerão este serviço, poderá se transformar numa grande decepção. Certamente, o Brasil está inserido no contexto da Ead e não tem mais volta.

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  15. Olá, eu também vejo como boa esta condição e postura do MEC, é preciso existir condições de criação e verificação das políticas de EaD no Brasil.

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  16. O Brasil sempre começa com um certo atraso a aplicação de novos métodos de ensino. Não é diferente com a EaD. da mesma forma que a população se adapta rapidamente as novas propostas, obtendo desempenhos impressionantes. A EaD apresenta vantagens e desvantagens, como qualquer outra metodologia de ensino, mas no caso brasileiro ela se apresenta como uma importante solução para as dificuldades financeiras e de acesso da população em geral.

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  17. Olá Sérgio, Katia e Edilson.
    Somos a favor da EAD, e cremos que é uma realidade efetiva na Educação Brasileira. Também é correto que nós, brasileiros, nos adaptamos com facilidade às novas propostas e situações diversas, além de concordar com o fato de que muitos que não poderiam cursar o Ensino Superior, nos moldes tradicionais, agora têm uma nova oportunidade acrescida de tecnologia e conexão com o mundo, se necessário. Tudo isto é ótimo e, ainda bem que mesmo atrasados, chegamos lá. No entanto, a EAD não pode crescer de maneira desmedida e sem o devido acompanhamento. Todos sabemos que vivemos em uma sociedade neoliberal e, portanto, a 'tentação' do lucro fácil e de abuso da boa fé das pessoas faz parte da nossa realidade social. Cabe ao MEC cuidar para que instituições mau intencionadas não permaneçam com o programa e cabe a nós, educadores, valorizarmos a EAD como ela merece e como nossos alunos merecem, com comprometimento.

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  18. Acreditamos na educação a distância e, sobretudo, na possibilidade de democratização, com qualidade e inclisão social. Por isto, estamos discutindo e debatendo estas questões... pois, estamos diante de uma longa caminhada de lutas e desafios. E uma dessas lutas e q está diretamente vinculada com a qualidade na EaD tem a ver com o reconhecimento e valorização dos profissionais q trabalham com esta modalidade educativa q, em sua maioria, estão atuando na graduação, mas não tem direito sequer a certificação de docente da educação superior, sem falar na terceirização, por meio de bolsas, tornando estes profissionais sem nenhum direito e garantia legal... vamos dsicutindo!!!!

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  19. o futuro bem presente esta na mãos da EaD, pois através desse estudo varias mães que não tinham tempo de estudar vai ter a oportunidade de ser uma pessoa realizada.

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  20. Boa noite Colegas,
    Acho relevante o assunto em pauta e concerteza como Simone colocou é algo a se pensar. Pois somente fiscalizando e monitorando poderemos prezar pela qualidade de ensino na ead. Pois assim como temos instituições comprometidas com a qualidade de ensino temos várias instituições que não estão.

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  21. Realmente esse é um caminho sem volta. Concordo com os comentário do Prof. Roberto Gomes, temos que nos preocupar em ofecer qualidade, e não jogar a culpa somente no MEC, que vai ter sua parcela sim, mas a nossa é maior ainda.

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  22. Gostaria de contribuir com uma perspectiva da Comunicação.

    A Publicidade é uma das únicas atividades "auto-regulamentadas", isto é, nos organizamos de forma a tentar assegurar as boas práticas.
    O ponto que quero destacar nessa situação, é que muito se fala sobre a qualidade na EaD, assim como a democratização. Serão sempre faces de uma mesma moeda. (Assim como a publicidade que 'abusa' das técnicas de persuasão e até mesmo relativos ao convívio/contrato social; e a publicidade informativa, a qual torna público, que utrapassa pequenezas comerciais desmedidas).

    A auto-regulamentação permite que tod@s @s publicitári@s sejam fiscais, assim como o receptor da mensagem. Essa experiência que poderia ser trazida para EaD, na qual tod@s nós, poderíamos e deveríamos nos organizar para ter possibilidades de criticar e até invalidar um curso EaD, caso ele ferisse a qualidade exigida.
    Deixar a fiscalização de forma monopolizada certamente está enraizada na educação tradicional e retógrada, na qual a maioria espera a decisão de poucos, e nem sempre há transparência.

    Penso que o ambiente virtual possibilitará a transparência e poderá ser (de acordo com nossas práticas) um palco de fomento de pessoas críticas (essência macro da educação, não?!).
    Em tempo, àqueles que buscam o "diploma fácil", um drive-thru de conhecimento, a EaD não seria(será?!) aproveitada e não qualificaria(qualificará?!) @ alun@. A rotina dos cursos (na proposta da excelência), por si só, deixaria os náufragos pelo caminho.
    "Uma estante cheia de livros não faz um doutor", assim como "um excelente curso EaD não faz um@ pró-alun@".

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  23. As facilidades da educação a distância ganha cada vez mais espaço, sobretudo se aumentar a qualidade dos cursos.
    Sendo assim, um ensino à Distância eficiente requer uma preparação extensiva, e a dedicação dos alunos inseridos nesta modalidade, pois a Educação no Brasil, todos sabem a qualidade péssima prestada por algumas instituições de ensino.

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  24. Boa tarde!!!

    Acredito que tais índices se dão devido as "novas" atuais tecnologias são sem dúvidas o presente e o futuro de nosso sistema de ensino, já que o mesmo vem ganhando grande relevância no quesito qualidade/pró-atividade, essas temáticas vem ganhando espaço a cada dia em nosso país, já que a prática do EAD já é uma constante em outros países.

    TIaliton (TOM, Especialista em Libras e Educação de Surdos, Educação Especial e Inclusiva).

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  25. Como vários já comentaram, também vejo a EaD como um "caminho sem volta" e acredito que nossas práticas educativas vão cada vez mais combinar atividades presenciais e virtuais (chegando a 50% cada, provavelmente).
    Como mencionado pela Simone, um sério problema está na tutoria, o principal elo entre o aluno e o professor. Para o MEC o tutor (presencial ou a distância) tem a atribuição de auxiliar os alunos no processo de aprendizagem. Dependendo como a instituição trabalha a interação entre esses elementos, isso pode ser positivo (com o aluno tendo suporte do professor, do tutor virtual e do tutor presencial, recebendo vários "olhares" sobre o mesmo conteúdo) ou negativo (com o aluno tendo pouco suporte virtual e tendo apenas respaldo do tutor presencial, muitas vezes desmotivado e com formação generalista).
    Esse acompanhamento e avaliação da qualidade da oferta dos cursos em EaD deve ser feito pelo MEC e suas secretarias, mas cabe à sociedade civil promover mais debates sobre o tema, esclarecendo as vantagens e desvantagens da modalidade, propondo modelos e desenvolvendo a capacitação contínua dos envolvidos no processo.
    Simone, acredito que esse instrumento criado por você tem essa finalidade e está atingindo seu objetivo. Parabéns!

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  26. Simone as questões levantadas frente a noticia são pertinente e nos remete a reflexão. Da minha parte, considero muito positiva a expansão desta modalidade de ensino e concordo com os colegas que os tutores são eixos centrais em relação à qualidade de ensino.
    Todavia, é crucial que se mantenha o foco da EAD na qualidade. Neste sentindo penso que é fundamental a cooperação entre o MEC e a sociedade civil, que deve estar atenta ao debate e não aceitar a massificação e superficialização da educação, seja esta presencial ou virtual.

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  27. Olá,

    Gostei muito do seu texto e da crítica política contida nele. De fato temos que pensar se está ocorrendo a democratização do acesso a educação ou estamos meramente distribuindo diplomas, não importando a formação dos alunos e acadêmicos. As instituições de ensino estão formando que profissionais para o mercado de trabalho? Será que tais profissionais irão conseguir competir na conquista de um bom emprego? Tudo isso vale tanto para os cursos presenciais ou a distância, o foco é a qualidade do ensino X massificação.

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  28. No Brasil, temos mais de 63 milhões de usuários de internet, conforme o IBGE e, segundo o IPEA, 11% deles – cerca de 7 milhões de internautas – estudam ou já estudaram à distância pela web. Esse número, acredito, deve dizer respeito àquelas que já fizeram. Vou discordar de um comentário que, claramente, coloca o aluno presencial como alguém que tem uma melhor educação. Estou fazendo pós em EaD e há números que demonstram o contrário, ou seja, alunos de EaD que, quando avaliados com alunos presenciais, demonstraram melhor desempenho. O resultado do aprendizado está ligado diretamente à vontade do aluno. Conheço pessoas que estudaram na USP e não viraram nada e outras que estudaram em faculdades sequer conhecidas, de cidades pequenas do interior de São Paulo, que são grandes juristas brasileiros.

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  29. Olá Simone, tudo bem? Acredito que os próprios alunos EAD ainda não acreditam que podem aprender tanto quanto, se não mais, do que em um curso presencial. Existem muitos alunos que procuram a educação a distância acreditando que farão um curso vago e fácil de realizar. Na tentativa de coibir esse tipo de pensamento, os ambientes virtuais e as instituições estão cada vez mais rigorosos excluindo pessoas que não tem o perfil EAD. Falta-lhes gestão de tempo e conhecimentos específicos das tecnologias.

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  30. Se existem 870 mil alunos em formação à distância e tendo em vista que, ainda até o final de 2011, o MEC prevê que esse número deverá atingir um milhão de estudantes em EaD, realmente temos que refletir sobre a Qualidade dessa educação. A democratização do acesso é defendida pelos educadores e educadoras. Entretanto, os gestores do MEC estariam mais preocupados em divulgar números e estastísticas ou atentos às Políticas Públicas direcionadas a esse segmento ? No artigo “Brasil deve alcançar um milhão de estudantes em cursos à distância “ – Sarah Fernandes – 19-8-2011, que você cita, é mencionado que, em debate realizado na USP aos 18/08/2011, o diretor do MEC declarou que o uso de tablets deve ser incentivado na educação à distância. É uma boa sugestão... A Tecnologia está aí para ser usada. Entretanto, em outra notícia anteriormente divulgada pela CNDE ( O Globo- PIB para a área , ao invés dos 10% pleiteados. A dotação orçamentária para a Educação deve ser prioridade do Governo e é muito importante para atingir as metas, você não acha ?

    http://ead-sp.blogspot.com

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  31. Excelente discussão, colegas!!!! vamos em frente... debatendo, defendendo nossos pontos de vista, etc.

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  32. Realmente é preciso estar atendo a esse 'bum' da educaçao EAD. É importante nos atentar e não nos permitir ser convencidos de que o acesso a educação que teve um imenso avanço em razão da educação a distancia mascare a real qualidade com que isso vem sendo trabalhado.
    A EAD está aí e é fato. E é ótimo! Mas infelizmente em se tratando de Brasil é sempre bom ficarmos alertas.

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  33. Alguns temas ligados a EaD e qe devem ser muito discutidos: inclusão social; oportunidades; responsabilidade; interesse; rotina; perfil do professor; maturidade intelectual; entusiasmo; diálogo; estímulo; qualidade do material; capacitação oficial mediante prova presencial;

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  34. Em minha opinião o ensino superior à distância oferece as mesmas oportunidades que o ensino presencial, o que vai diferenciar o resultado do aprendizado é a disciplina do aluno.
    É uma forma de aprendizado que veio pra ficar e que muito contribui, principalmente para as pessoas que não tem condições financeiras de pagar uma faculdade tradicional, assim como aqueles que não tem tempo de ficar em sala de aula.

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  35. Post acima:

    Meu Blog:

    http://www.andremarcelo.blog.com.br/

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  36. Atuando na EAD a algum tempo vejo que as oportunidades de aprendizagem são maiores nesta modalidade que no ensino presencial, visto que existe uma série de ferramentas que facilitam este processo. Deste modo acredito que a EAD no Brasil e no mundo veio para ficar.

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  37. É pessoal , que a EAD veio pra ficar , ninguém pode contestar e os números refletem esta realidade, no entanto, é preocupante sim, que haja políticas públicas de ensino para o acompanhamento dessa nova modalidade. Esse novo público que desponta não pode cair no descrédito de profissionais de RH quando da análise de um currículo no mercado de trabalho, cuja formação superior aponte a Educação à Distância.É preciso, quando se fala em EAD, além da defesa da democratização do ensino, que haja meios para que as instituições que a praticam, tenham credibilidade .

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  38. Boa tarde colegas . Acho que a massificação é uma procupação constante do governo e metas são cada vez mais cobradas. Nossa Presidente inclusive tem esse perfil, de trabalhar com números e metas, Claro que na educaçao, o horizonte da qualidade nunca pode ser perdido. EAD ou não, temos que crescer com conteúdo. Isso é o que importa. Abraços

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  39. Olá, pessoal,
    sou professora tutora presencial de cursos de Pedagogia na modalidade a distancia a 4 anos e percebo a cada dia o crescimento da EAD em números e em qualidade. Temos ainda, assim como no ensino presencial, cursos excelentes e outros péssimos. Por isso, cabe ao Mec o controle e a avaliação desses cursos a fim de selecionar e proporcionar aos alunos de todo o país a tão sonhada qualidade de ensino!!

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  40. Embora tenhamos uma visão crítica de toda a sistematica que envolve a educação,atentos ao que ocorre nesse universo, é triste imaginar que para alguns politicos essa seja a forma mais facil de se "livrar" dos custos do desenvolvimento da educação e manutenção de escolas públicas seja qual nível for. Não dá para esquecer que no Brasil acontece de se 'gerar um filho', mostrá-lo a todos e depois abandoná-lo a própria sorte. Assim é com hospitais inaugurados e que hoje não atendem ninguem por falta de recurso, entre outras obras.
    Por isso é importante fazermos a nossa parte e trabalharmos para que de certo.

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  41. Cada vez fica mais claro que para você ter conhecimento tem que buscar cada vez mais em estudos em casa, internet e varias outras midias, e entender que depende muito da pessoa, o ensino a distancia nos força ir em busca disso e não ficar so nas aulas satelitarias que ajudam sim, mais não e o suficiente para um conhecimento amplo.

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  42. Este é um momento crucial para a Educação a Distancia no Brasil. Dos governantes, nada podemos esperar - o que importa a eles são apenas números. Cabe à comunidade, orientar-se e procurar compreender de que forma extrair o melhor conteudo e adquirir o melhor aprendizado - e não apenas conseguir um diploma.

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  43. Se democratizar a educação é garantir o acesso de todos a ela, todos mesmo, sem distinção de qualquer tipo; faz parte desta mesma democratização o oferecimento da qualidade. Não se pode acreditar que os números apresentados sejam sinônimo de qualidade, nossa experiencia tem mostrado o contrario, e por isso a preocupação. Situações como esta contribuem para a caracterização de cursos de EaD como cursos vagos e sem qualidade, o que está longe de ser verdadeiro.

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  44. Olá, sou profa tutora presencial EAD, e fiz minha graduação na modalidade EAD, e confesso que não tive nehuma dificuldade aliás tive que estudar bastante para coneguir acompanhar os desafios de cada aula.

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