quinta-feira, 4 de agosto de 2011

MEC proíbe instituições não educacionais de oferecer cursos de pós-graduação

Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Ministério da Educação (MEC) publica amanhã (4) novas regras que restringem a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu (em sentido amplo). A partir de agora, instituições não educacionais – como sindicatos, organizações não governamentais (ONGs), conselhos de classe, universidades corporativas e hospitais –, que antes eram autorizadas a oferecer especialização, não receberão mais o reconhecimento do ministério. Cerca de 400 instituições não educacionais tinham esses cursos e 134 esperavam autorização do MEC para funcionar. A resolução que determinou as mudanças foi elaborada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e homologada pelo ministro Fernando Haddad.

“O que essas instituições buscavam sempre era o carimbo do MEC, transformando o credenciamento da instituição em um aval de qualidade do ministério em relação aos cursos que elas ofereciam”, diz o secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Luís Fernando Massonetto. “E isso causava sempre um certo incômodo ao MEC, porque o fato de você autorizar o funcionamento não significa que chancela o curso, no sentido de indicar que ele seja feito por alguém.”

Veja a matéria na íntegra. Clique aqui.


8 comentários:

  1. Muito bom, a entrada de instituições sem preocupação ou fundamentação com o ensino de qualidade não causa problemas apenas aqueles que vão fazer este curso, mas à imagem dos cursos à distância como um todo.

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  2. É importante que o MEC fiscalize e realmente proiba que instituições coorporativas, sindicatos, etc... busquem somente seu aval para oferta de crusos latu-sensu sem a devida preocupação com a qualidade.

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  3. Muito importante o MEC acompanhar, fiscalizar e restringir essas Instituições, empresas e etc.., que não são comprometidas com a educação. Existe um interesse mais financeiro do que prestar um ensino de qualidade. O MEC realmente precisa ser firme no momento de conceder autorização para que determinadas instituições possam ministrar cursos. Somente assim evitaremos constrangimentos em relação ao EAD.

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  4. BOM CONCORDO COM OS COLEGAS O MEC TEM QUE FISCALIZAR MESMO SÓ ASSIM E QUE TEREMOS UM ENSINO DE QUALIDADE.

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Acho importante o MEC analisar os cursos que serão abertos, pois com tantos cursos abrindo será que todos têm um bom padrão de qualidade de ensino? Além do mais ainda falta fiscalização do MEC principalmente nas instituições de ensino das cidades do interior, que muitas vezes funcionam de forma inadequada.

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  7. O papel do MEC é fundamental nesse momento em que há uma explosão da criação de instituições privadas de ensino.
    No entanto, vejo muito demora em sua atuação no reconhecimento dos cursos de graduação por exemplo. Se a demanda crescer tanto é necessária a ampliação do corpo técnico de avaliadores e capacitação de docentes.

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  8. Concordo plenamente com a atitude do MEC em relação a não autorização destas instituições, para a realização de pós-graduação, o papel do MEC é fundamental na vigilância da qualidade do ensino no Brasil.
    Não podemos deixar que a Educação a Distancia fique banalizada com estes tipos de instituições, precisamos sim de instituições sérias que ofereçam cursos de qualidades, para que no futuro não venhamos a ter constrangimentos.

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