quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Democratização, qualidade e crise da Educação Superior: faces da exclusão e limites da inclusão

No contexto das discussões estabelecidas sobre a democratização do acesso ao ensino superior, por meio da educação a distância, disponibilizo um texto que trata do tema DEMOCRATIZAÇÃO, QUALIDADE E CRISE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: FACES DA EXCLUSÃO E LIMITES DA INCLUSÃO, de José Dias Sobrinho. Penso que estas reflexões podem contribuir ainda mais com as nossas reflexões. O importante é que façamos as interfaces necessárias entre os campos discutidos e possamos aprofundar os debates das políticas de educação a distância no País.

RESUMO: O artigo trata de aspectos da “democratização” na educação superior brasileira. Discute contradições entre concepções de educação como bem público-social e como mercadoria, relacionando-as com as políticas públicas desse nível de ensino. Tematiza as noções de qualidade e de pertinência social. Afirma que as políticas públicas de democratização da educação superior devem ir muito além das ações focadas no aumento de matrículas e de inclusão social.
A democratização requer melhorar e ampliar a educação fundamental, de modo a elevar a quantidade e a qualidade de concluintes no ensino médio; ampliar e melhorar continuamente a formação de professores e a infraestrutura de todo o sistema educativo; assegurar boas condições de permanência do estudante nos cursos; ampliar a participação do Estado no provimento da educação. Em conclusão: transformações radicais na educação superior,
especialmente a sua expansão com qualidade e equidade, não se separam de mudanças estruturais e sustentáveis da sociedade.

Veja o artigo na íntegra clicando aqui.

Vamos ao debate?! Participem!!! vamos socializar reflexões, discutir, contrapor ideias, pensamentos etc. É assim que podemos avançar nos debates do campo. Conto com a participação de tod@s... (clique abaixo no link comentários)



6 comentários:

  1. Entendo que é dever da sociedade fiscalizar o poder público com relação a qualidade do ensino, tanto a distância quanto presencial.
    Não podemos afirmar que um curso superior a distância tem "menos valor" que um curso presencial. Para esta avaliação devemos considerar vários fatores, entre eles, a determinação do aluno, a persistência e qualidade dos professores, bem como os recursos disponibilizados aos alunos.
    Acredito que o MEC tem papel fundamental na regulamentação e auditoria dos cursos existentes, sendo também que a sociedade deve acompanhar e julgar a qualidade dos cursos oferecidos.


    http://www.andremarcelo.blog.com.br/

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  2. Bom dia! Concordo com a colação do André e acrescento que o texto nos traz uma conjunto de situações que estão interligadas: a pobreza, a exclusão, educação de qualidade, globalização econômica neoliberal enfim entre outras. Percebe-se que nos dias de hoje a classe desfavorecida tem mais portas de acesso ao ensino superior Prouni, Enem – Sisu e a modalidade de Ensino a Distância que oportuniza o ingresso na Universidade Privada com menor custo. Ai entra a questão qualidade quem teve um ensino em escolas públicas tem menos chance de acesso a Universidades Estaduais e Federais sabemos que o público dessas instituições são alunos que precederam de um estudo particular e foram mais preparados e por isso classe média e alta domina os corredores dessas instituições. Ele menciona que a “democratização” da educação superior adquiriu fôlego nestas últimas décadas e entrou fortemente na agenda das políticas públicas e que à educação de qualidade é um direito social de todos por isso, assegurá-lo adequadamente é dever indeclinável do Estado. Tem chances de o Estado cumprir com seu dever? De que forma devemos nos posicionar para exigir isso?

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  3. Democratizar as formas de ensino é um avanço para o país, para o MEC e para todos nós que precisamos nos capacitar para nos manter competitivo como profissionais qualificados.O Estado deve abraçar as novas formas de nos oferecer conhecimento com qualidade. A metodologia EaD favorece em todos os universos! Promove também a inclusão social.

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  4. Concordo com a Helena quando diz que democratizar as formas de ensino é uma avanço para o país e acredito que tem que haver normas para que tudo funcione bem, mas temos que pensar em tudo com qualidade, professores capacitados, as ferramentas apropriadas e alunos conscientizados que para adiquirir um diploma precisa-se de esforço, interesse, e desejo de ser um bom profissional e acredito que a EaD dará condições as pessoas indiferente da idade conseguir uma formação de qualidade.
    Acredito que o MEC é fundamental para regulamentar este processo, mas a sociedade preisa participar , acompanhar e avaliar o que lhe é oferecido.

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  5. Concordo com você Helena. A educação a distancia ajudou a democratizar o ensino e cada vez mais pessoas tem a oportunidade de formação completa através detsa modalidade. É a educação rompendo fronteiras...

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