terça-feira, 25 de outubro de 2011

A educação e a cibernética social

Por Ivone Boechat

A partir do aperfeiçoamento da comunicação, a humanidade já não era a mesma. A linguagem do poder econômico mudou definitivamente a comunicação global. George Orwell, 1903 – 1950, (na verdade Arthur Blair é seu nome verdadeiro) descreveu em livro todas as suas vivências como guarda na Birmânia ou como professor (A Filha do Reverendo).

Sua obra-prima é a distopia (utopia negativa) de 1984, onde Orwell previu um mundo controlado através da tecnologia, onde a novilíngua e o duplipensar estariam presentes. A novilíngua seria uma adaptação calculada do idioma britânico. Cada um destes temas pode ser interpretado em sentido oposto, dependendo do seu uso: “guerra é paz, liberdade é escravidão, ignorância é força. Crimidéia não acarreta a morte, Crimidéia é a morte”. A teletela apregoada por Orwell é muito mais do que uma televisão ou um computador, a teletela é um aparelho que envia e capta voz e imagem, facilitando o controle dos cidadãos.

O historiador Eric Hobsbawn, que nasceu no dia 9 de junho de 1917, em Alexandria, no Egito, contribuiu com sua análise sobre este mundo cibernético e adverte: “Os desatentos devem abrir os olhos. Urgente. Porque, pelo menos quatro revoluções silenciosas estão em curso. Sem estrondos, abalos ou explosões espetaculares, este quarteto de revoluções - na comunicação, na informação, nos transportes e na biologia - afetará a vida de cada um dos habitantes do planeta.

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FONTE: Programa Jornal e Educação.

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